quarta-feira, dezembro 12, 2007

10 jogos 3d para linux

http://gamesuy.blogspot.com/2007/12/top-10-free-linux-3d-games.html

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

segunda-feira, novembro 26, 2007

Gratidão

O tipo mais nobre de gratidão é fazer a estranhos aquilo de bom que fizeram por você.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

domingo, novembro 25, 2007

Guerra e Paz

Manter a paz exige mais esforço consciente do que fazer guerra

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

quarta-feira, novembro 21, 2007

PIB e qualidade de vida


Embora o acesso a bens esteja relacionado à qualidade de vida e de certa forma à felicidade, utilizar uma moeda como padrão de medida é a fonte do víes. Imagine que a qualidade de vida possa ser medida por vários itens:
Uma casa com medidas mínimas e bom acabamento, eletrônicos e eletrodomésticos tecnologicamente atualizados, alimentação, saúde, acesso a educação, relacionamento com amigos e familiares.
Em diferentes economias, e em lugares diversos lugares dentro dos países, os diversos itens, sejam eles quais forem, terão preços diferenciados, e ao mesmo tempo, utilidades (ou sensação de felicidade/qualidade de vida) diferentes para cada pessoa.
Portanto, só o PIB per capita é realmente muito pouco para avaliar a qualidade de vida de uma população
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Alexandre Miguel de Andrade Souza

domingo, novembro 18, 2007

Redistribuição de renda e desenvolvimento sustentável

Tenho argüido repetidamente que não existe desenvolvimento sustentável sem redistribuição de renda. Vou tratar aqui de três formas de redistribuir a renda.

1. redistribuição via setor público. Através de políticas sociais diretas ou indiretas, a renda pode ser redistribuída, seja pelo fornecimento de serviços públicos, ou transferência direta para determinados setores da sociedade. Esse tipo funciona de forma mais ou menos sustentável na prestação de serviços públicos indiretos, e contribui para corrigir problemas pontuais na forma da transferência direta.

2. Outra forma de distribuição de renda é a própria distribuição dos salários dentro das organizações. O modelo americano de distribuição de salários é "o vencedor leva tudo", onde o topo da pirâmide pode chegar a ganhar até milhares de vezes do que a base da pirâmide. No modelo europeu, essa variação é menor, chegando na média, a cerca de 40 vezes (topo/base). Considero um modelo em que essa diferença seja menor um modelo mais adequado para o desenvolvimento sustentável.

3. Outra forma de distribuição de renda, não comumente abordada pela análise econômica tradicional, é o acesso ao emprego. Em uma economia mundial em que a produtividade é crescente, necessariamente se utiliza cada vez menos mão de obra para produzir a mesma quantidade de produtos e serviços. Embora o senso comum diga que as necessidades humanas são crescentes, e o marketing busque tornar isso verdade, deve haver um momento na história (não tenho dados para comprovar se no passado ou no futuro) em que a produtividade cresce mais do que as necessidades humanas. Seria essa a explicação para o desemprego estrutural. Pouca gente (+ tecnologia) seria capaz de produzir o suficiente para todo mundo. Qual a solução para se manter uma sociedade sustentável nessa situação? Menor carga de trabalho, de forma que mais pessoas tenham acesso ao emprego e à renda. No futuro (e em muitas áreas da economia moderna) a produtividade é tão alta, que se mantendo a carga de trabalho tradicional, é preciso cada vez menos pessoas. Só que excluir essas pessoas da economia não é sustentável. Redistribuir o trabalho, reduzindo a carga horária, mantendo a remuneração, e aumentando as horas de lazer, é um caminho que  imagino inevitável para uma sociedade sustentável . A solução para uma sociedade em que a população está envelhecendo não é aumentar o número de anos de trabalho para se aposentar, nem o tempo de contribuição, mas repassar o trabalho aos mais jovens, e mesmo assim, diminuir a carga horária destes. Eu brinco com a seguinte idéia: Segundo os judeus, quando Deus criou o mundo, ele deu o sábado ao homem para o descanso. Depois de Jesus, veio a Igreja Católica e deu o domingo ao homem para descansar. Um tempo depois veio Maomé, e deu a sexta feira. Em Brasília, já não se trabalha nem na segunda nem na sexta. Chegará o dia em que teremos que trabalhar somente dois dias na semana, e depois apenas um. E olhe lá.



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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sexta-feira, novembro 16, 2007

Gostar e Confiar

Eu não tenho problema algum em gostar de alguém. Eu gosto de todas as pessoas. Mas a confiança precisa ser construída, e isso leva tempo.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Relações de Poder

Eu acho extremamente interessante quando alguém pensa que pode me impor regras ou tenta mandar em mim: eu simplesmente ignoro até que ele desconfie que está errado.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

quinta-feira, novembro 15, 2007

O Possível e o Impossível

Todo dia faça o possível. Um dia você vai descobrir que fez o que muita gente dizia ser impossível.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

quinta-feira, novembro 08, 2007

Valor do dólar

Em julho, coloquei uma tabela prevendo o valor do dólar para os próximos quatro anos. Por falta de atenção, esqueci de colocar justamente o quarto ano. Ainda assim, desconsiderando que o valor para o inicio do próximo ano já está muito acima do valor atual, coloco a tabela abaixo, corretamente:
Data Cotação Oficial/Livre Banco Central
Compra Venda
03/01/03 R$ 3,47 R$ 3,47
05/01/04 R$ 2,86 R$ 2,86
03/01/05 R$ 2,67 R$ 2,67
03/01/06 R$ 2,35 R$ 2,35
03/01/07 R$ 2,14 R$ 2,14
03/01/08 R$ 1,93 R$ 1,93
03/01/09 R$ 1,53 R$ 1,53
03/01/10 R$ 1,24 R$ 1,24
03/01/11 R$ 1,00 R$ 1,00

Isto quer dizer, que, em oito anos de governo, chutando por alto, a nossa moeda terá o mesmo valor da moeda do país do Tio Sam. Se eu quisesse extrapolar, poderia afirmar o seguinte: Em oito anos, o PT nos colocou (ou colocará) no mesmo patamar do país-deus do mundo. Eu quero ver se depois dessa o Lula não consegue fazer o seu sucessor.

Agora, se eu quiser ser um pouco mais ousado, e considerar o valor do dolar em 1/11/2007, a previsão é que a moeda que nossa elite tanto desvaloriza terá um valor maior do que o dólar próximo das eleições para presidente. Os valores em negrito abaixo são valores reais. O restante é estimado.

Data Cotação Oficial/Livre Banco Central
Compra Venda
03/01/03 R$ 3,47 R$ 3,47
05/01/04 R$ 2,86 R$ 2,86 0,82
03/01/05 R$ 2,67 R$ 2,67 0,93
03/01/06 R$ 2,35 R$ 2,35 0,88
03/01/07 R$ 2,14 R$ 2,14 0,91
01/11/07 R$ 1,74 R$ 1,74 0,81
01/11/08 R$ 1,41 R$ 1,41 0,81
01/11/09 R$ 1,15 R$ 1,15 0,81
01/11/10 R$ 0,94 R$ 0,94 0,81


Bem, não querendo ser chato, mas se o Lula/PT em oito anos conseguir nos elevar, na prática, de país sub-desenvolvido/em desenvolvimento aos níveis de primeiro mundo (para quem acredita nisso), isso simplesmente já confirmará o que já se afirma em cinco anos de governo: será o melhor que este país já teve.

Deixe a oposição (leia-se elite) chiar à vontade. O choro é livre.
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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Desciclo.pedia

Acho que o humor é essencial à existência, e contribui enormemente para a paz, se bem utilizando.
Desta forma, indico site desciclo.pedia para que possamos extravar nossas doses diárias de bobagem.

http://desciclo.pedia.ws

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

quarta-feira, novembro 07, 2007

Alma

"Toda jornada reserva seus perigos, não olhe a própria alma a menos que esteja pronto para enfrentar o que vai descobrir"

Frase encontrada em http://www.forumweb.com.br/foruns/index.php?showtopic=45549&st=30
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Alexandre Miguel de Andrade Souza

terça-feira, novembro 06, 2007

Serra, CPMF e mais

Fico aqui juntando a+b. O Serra some oito dias na Suiça, alguém comenta em um site sobre Basiléia, a PF prende banqueiros e doleiros e JN (Globo) anuncia que o PSDB vai votar contra a CPMF que ele mesmo criou.
Junte as peças quem puder.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

segunda-feira, novembro 05, 2007

Óbvio

Eu me lembro de ter dito uma vez na faculdade:

"Se eu soubesse só o óbvio, já estaria satisfeito."

Porque o óbvio só é óbvio depois que se conclui o raciocínio.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Não pode

Na vida, me disseram muitas vezes: Você não pode!
Mas eu nunca acreditei.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Consciência

Quando se toma consciência das coisas, perde-se o sono.
Como era bom o sono tranqüilo da infância!
Tenho saudades.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

domingo, novembro 04, 2007

A vida é um filme

A vida é um filme.
O seu filme.
Mas ao contrário dos filmes, não há replay.
Ao contrário dos jogos de computador, você não pode reiniciar.
Então, cada escolha importa.
É preciso prestar atenção a cada coisa que acontece, para não comer mosca.
É preciso aproveitar cada momento.
Porque, como em um filme, o tempo é limitado.
É mais longa, mas não há replay.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Prêmio por incompetência administrativa

Em agosto, em uma viagem ao interior de Minas, conversei com algumas pessoas e tive uma idéia interessante: lançar o prêmio de incompetência administrativa. Ultimamente andei melhorando a idéia.

Seria candidato ao prêmio, o empresário, gerente público ou político que mais se destacasse nos quesitos:
1. contribuição para desigualdade de renda
2. contribuição para a sonegação fiscal
3. maior número de cidadãos prejudicados (infelizmente meu conceito de cidadão inclui qualquer ser humano)
4. contribuição para o desenvolvimento insustentável.

Poderia pensar em algumas outras categorias, mas imagino que se existe algum leitor desse blog, ele também será inteligente o suficiente para imaginar outras.
Também acho chato criar o prêmio e fazer indicações. Deixo à imaginação do leitor fazer suas próprias indicações.

Imaginei que a recompensa principal fosse o reconhecimento público. Mas também deixo ao leitor imaginar outras recompensas a tão prestigiadas pessoas.


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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Ordem e Progresso ou Caos e Paz?

Lendo a "Carta aos Brasileiros" pensei que talvez estivéssemos melhor representados se o lema de nossa bandeira fosse "Caos e Paz" do que o autoritário "Ordem e Progresso", até porque em tempos de desenvolvimento sustentável e software livre, coaduna mais com minhas convicções.
Porque o Caos pode gerar mais desenvolvimento científico do que a ordem mecânica.
Porque a Paz é mais necessária ao verdadeiro desenvolvimento do que o Progresso a qualquer custo.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Carta aos brasileiros

Assistindo a um programa da TV Justiça, que fazia referência à "Carta aos Brasileiros", lançada em 1977, procurei na internet e encontrei seu conteúdo em
http://www.esmp.sp.gov.br/cartabrasileiros_jan.htm
O que me admira não é nenhuma novidade nas idéias apresentadas, porque já tinha consciência prévia delas mesmo não conhecendo a carta, mas que ela representa fielmente os ideais democráticos que defendo e, desta forma, recomendo a sua leitura a qualquer pessoa.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sábado, novembro 03, 2007

Rumo

Eu vou pelo rumo, e pelo rumo eu descubro, eu invento, eu faço.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

quarta-feira, outubro 31, 2007

A ilusão do reflexo - recebida por email

A ilusão do reflexo


 Conta-se que um pai deu a sua filha um colar de
 diamantes de alto preço.

 Misteriosamente, alguns dias depois o colar
 desapareceu. Falou-se que poderia ter sido furtado.

 Outros afirmaram que talvez um pássaro tivesse sido
 atraído pelo seu brilho e o levado embora.

 Fosse como fosse, o pai desejava ter o colar de
 volta e ofereceu uma grande recompensa a quem o
 devolvesse: R$ 50.000,00.

 A notícia se espalhou e, naturalmente, todos
 passaram a desejar encontrar o tal colar.

 Um rapaz que passava por um lago, próximo a uma área
 industrial, viu um brilho no lago.

 Colocou a mão para proteger os olhos do sol e
 certificou-se: era o colar.

 O lago, entretanto, era muito sujo, poluído, e
 cheirava mal.

 O rapaz pensou na recompensa. Vencendo o nojo,
 colocou a mão no lago, tentando apanhar a jóia.

 Pareceu pegá-la, mas sentiu escapulir das suas mãos.
 Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.

 Resolveu entrar no lago. Emporcalhou toda sua calça
 e mergulhou o braço inteiro no lago.

 Ainda sem sucesso. O colar estava ali. Mas ele não
 conseguia agarrá-lo. Toda vez que mergulhava o
 braço, ele parecia sumir.

 Saiu do lago e estava desistindo, quando o brilho do
 colar o atraiu outra vez.

 Decidiu mergulhar de corpo inteiro. Ficou imundo,
 cheirando mal. E ainda nada conseguiu.

 Deprimido por não conseguir apanhar o colar e
 conseqüentemente, a recompensa polpuda, estava se
 retirando, quando um velho passou por ali.

 O que está fazendo, meu rapaz?

 O moço desconfiou dele e não quis dizer qual o seu
 objetivo. Afinal, aquele homem poderia conseguir
 apanhar o colar e ficar com o dinheiro da
 recompensa.

 O velho tornou a perguntar, e prometeu não contar a
 ninguém.

 Considerando que não conseguia mesmo apanhar o
 colar, cansado, irritado pelo fracasso, o rapaz
 falou do seu objetivo frustrado.

 Um largo sorriso desenhou-se no rosto do
 interlocutor.

 Seria interessante, falou em seguida, que você
 olhasse para cima, em vez de somente para dentro do
 lago.

 Surpreso, o moço fez o recomendado. E lá, entre os
 galhos da árvore, estava o colar brilhando ao sol.

 O que o rapaz via no lago era o reflexo dele.

 A felicidade material se assemelha ao reflexo do
 colar no lago imundo.

 Na conquista de posses efêmeras, quase sempre
 mergulhamos no lodo das paixões inconseqüentes.

 A verdadeira felicidade, no entanto, não está nas
 posses materiais, nem no gozo dos prazeres.

 Ela reside na intimidade do ser. Nada ruim em se
 desejar e batalhar por uma casa melhor, um bom
 carro, roupas adequadas às estações, uma refeição
 deliciosa.

 Nada ruim em desejar termos coisas. A forma como as
 conquistamos é que fará a grande diferença.

 Se para as conseguir, necessitamos entrar no lodaçal
 da corrupção, da mentira, da indignidade, somente
 sairemos enlameados, e infelizes.

 Esse tipo de felicidade é como o reflexo do colar na
 água: pura ilusão.

 Somente existe verdadeira felicidade nas conquistas
 que a honra dignifica, que a consciência não nos
 acusa.

 Pensemos nisso. E, antes de sairmos à cata
 desesperada de valores materiais expressivos,
 analisemos o que necessitamos dar em troca.

 Porque nada vale que mereça sacrificar a honra, a
 dignidade pessoal, a auto-estima, a vida espiritual.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

segunda-feira, outubro 29, 2007

PT - Porque?

Sou ex-militar, servidor público de carreira, trabalho no Governo
Aécio Neves e sou petista.
A maior ingenuidade é pensar que um governo é feito de um só homem. O
resultado de um governo é o resultado de uma sociedade, que lá coloca
seus representantes. E a atuação da sociedade não ocorre apenas no
momento da eleição.
Você procura seus representantes (e não governantes, veja a diferença)
para continuamente defenderem o seus interesses? Você cobra
continuamente dos servidores públicos a defesa do interesse público?
Não sou petista por ideologia: sou petista por resultados. Neste caso,
os indicadores sociais falam por si sós: aumento da renda, do emprego,
melhoria da saúde, dólar baixo (não sei que mentalidade terceiro
mundista acha que real desvalorizado é bom para nós - vender muito e
receber pouco - não se vê um raciocínio tão idiota no primeiro mundo,
eles querem é valorizar a moeda, veja o euro), redução significativa
do percentual da população abaixo da linha da pobreza e da miséria. Se
estes não forem resultados de um bom governo, então não sei o que é.
Ah, e a corrupção está aparecendo porque está sendo combatida. Antes
ela existia mas não aparecia. Não sejam cegos.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sábado, outubro 27, 2007

Aleluia - É por essas e outras que eu sou petista

MEC vai comprar computadores para as escolas - requisito:
compatibilidade com Debian
from br-linux.org by brain

""O Ministério da Educação fechou nesta segunda-feira, dia 22, um
leilão por meio de pregão eletrônico para compra de 90 mil
computadores. Esses equipamentos vão compor nove mil laboratórios que
serão instalados em escolas públicas do Brasil. Cada laboratório tem
10 computadores, uma impressora e um roteador wireless."

Do edital do MEC para a compra de computadores para as escolas públicas:

http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/Proinfo/edital_proinfourbano_...

3.1.16 - Os microcomputadores devem ser entregues com a
compatibilidade comprovada com o sistema operacional Debian GNU/Linux,
versão 4, kernel 2.6.x, ou superior. Permitindo a configuração dos
equipamentos em rede, com compartilhamento de seus periféricos e
sistema de arquivos. Essa característica deve ser garantida através de
declaração do fabricante do equipamento ou documentação técnica /
manuais em que conste explicitamente a característica exigida nas
especificações técnicas, a ser anexada aos documentos de habilitação.
Declarações que não puderem ser comprovadas durante o teste de
aderência, estarão sujeitas às penalidades previstas na legislação
pertinente.
3.1.17 - Os microcomputadores deverão ser entregues com sistema
operacional préinstalado e configurado, a ser fornecido pela
Contratante, em até 10 (Dez) dias após a assinatura do Termo de
Entrega."

Enviado por marcon (elmarconΘig·com·br) - referência
(conversa-afiada.ig.com.br) para o br-linux

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

o poder da dúvida

Eu não quero estar certo, eu só quero fazer você pensar

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sexta-feira, outubro 26, 2007

Algumas frases tiradas do meu orkut

Para dar uma limpa no meu perfil do orkut, resolvi reproduzir aqui
tudo o que estava lá sobre quem sou eu. Está na hora de limpar a
página e começar novas histórias.


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Até o tolo pode responder a qualquer pergunta, mas é preciso sabedoria para fazer as perguntas adequadas.

"A vontade das pessoas é a melhor das leis" autor desconhecido

"O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros" autor desconhecido

"Amo a liberdade. Por isto todos os que amo deixo-os livres. Se voltarem pra mim é porque os conquistei. Se não voltarem é porque nunca os tive". autor desconhecido

"Eu sou um misto de gênio e palhaço, que alguns admiram e outros acham graça.Dizem que eu sou exótico, e é porque eu não me comporto como as pessoas esperam quando me veêm pela primeira vez.

Procuro ver o mundo como ele é, e não me deixo levar pelas mentiras, a verdade não me machuca nunca. Portanto, busco percebê-la em qualquer situação, pois não fecho os olhos apenas porque ela poderia não agradar.

Você pode mentir para mim, mas não pode me impedir de ver quem você é. Sou capaz de te entender e te aceitar do jeito que você é, pois conheço o que há de pior no ser humano e também o que há de melhor, e tento não julgar, apenas compreender e saber como lidar em cada situação.

Os erros, as falhas, as decepções é que são a base de qualquer boa história, mesmo as dos vencedores, porque as derrotas vieram antes.

Não tente me machucar, pois você vai descobrir que eu vou usar o seu medo mais profundo e aquilo que você tem mais vergonha contra você. Mas vou tentar fazer isso de forma que você possa sair fortalecido(a).

Meu coração é uma fortaleza impenetrável, que não pode ser aberto pela força, mas somente por algo tão puro quanto a inocência de uma criança.

Enfim, eu sou quem eu quero ser, a cada momento e circunstância. Sou diferente com cada pessoa que conheço, pois cada pessoa é também diferente. Não tente nunca me manipular,pois você pode achar que tem dez chances ontra uma de ganhar o jogo contra mim, mas vai descobrir que eu não estou jogando o mesmo jogo que você.

Sou um ator da minha própria vida, que tem que ter um pouco de comédia, drama, suspense, erotismo e romance. Só quero que minha vida não tenha terror nem violência, embora se preciso for, saberei lidar. Eu nunca sou o mesmo, pois aprendo,escrevo e atuo em um roteiro novo a cada dia. Se você me viu há algum tempo, não pense que ainda me conhece. Se você me vê hoje, não pense que sou o que você vê, pois hoje já tenho as sementes do que serei amanhã. Só eu posso escolher onde quero chegar ao final da minha vida, e o mais importante, somente eu posso escolher o caminho que me levará até lá. O meu destino eu construo a cada dia, a cada escolha. Você só me conhece se souber qual o destino que estou construindo para mim.Acredito que as pessoas são aquilo que desejam. Se você conhece o desejo de alguém, você sabe o que ela é e o que é capaz de fazer. E o desejo está na pupila dos olhos e exala pela pele. Você não pode esconder."

"O que faz nossa vida especial não é fazer as coisas certas, porque elas não existem, mas escolher os erros que nos permitimos cometer"

"Os medíocres não sabem o que é planejar.
Os medianos aprendem a planejar.
Os bons sabem improvisar.
Os vencedores sabem planejar e improvisar.
Mas o segredo da felicidade é saber quando vale a pena vencer e
quando é melhor se deixar vencer. "

"Não somos de nenhum país, não somos de nenhuma cidade, temos apenas pais, filhos, amigos e lugares que escolhemos para ficar"

"As oportunidades estão sempre por aí, nós é que não estamos prontos para elas"

"Sonhar com impossível,ou com as coisas que assim parecem,é o primeiro passo para fazer acontecer. Lute." Beatriz Bueres
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Quem sou eu do meu perfil do orkut até 26 de outubro de 2007

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

quarta-feira, outubro 24, 2007

Teoria da Criação

Ao contrário do velho axioma "na natureza nada cria, nada se perde,
tudo se transforma, a teoria da evolução nos diz que novas coisas são
criadas a partir das antigas ao longo do tempo.

Se me lembro bem, a teoria de Darwin presume que essas criações são
não intencionais, isto é, aleatórias por mutações genéticas,
sobrevivendo aquele que, por casualidade, se tornou mais apto.

No entanto, dados empíricos contradizem esse axioma. Os homens morrem
mais cedo e em maior número que as mulheres, e estranhamente, nascem
em maior número.

A teoria que proponho, coerente com Einsten, de que "Ele nãio joga
dados" e com o conceito grego de Gaia, é que as coisas novas são
criadas a partir do desejo premeditado das coisas anteriores, isto é,
se voltarmos absolutamente no tempo, "o vazio cansou-se de ser vazio,
e desejou alguma coisa".

Esta coisa criada desejou outra coisa, e dos desejos conjuntos são
criadas novas coisas. Dessa forma, os objetos, coisas, átomos, etc do
universo influenciam-se mutuamente (fisíca quantica?) no tempo
presente, pela observação do ambiente, e preparam o futuro, também não
a partir da realidade do presente, mas da percepção.

O vazio se percebia vazio, mas não era vazio porque foi capaz de criar
alguma coisa.
Uma brincadeira que faço é que primeiro existiu a mulher, o sexo
femino, capaz de reproduzir a si mesma, mas enjoada de ver somente a
si mesma (uma espécie de narcisismo ao contrário), criou o homem (o
outro) para divertir-se.

Em resumo, as mutações no universo não são derivadas do aleatório, mas
do desejo e do contexto. É paradoxal falar cientificamente em desejo
das coisas, mas o vento, a chuva e os rios, os terremotos não se
assemelham a formas de vida?

Neste sentido, as lendas indígenas ou estórias infantis não se afastam
muito da realidade, ao atribuírem características de vida a agentes da
natureza.

Até que ponto o rádio foi "descoberto" ou "inventado"? e as
tecnologias modernas? Qualquer desenvolvimento, ou invenção, só pode
realizar-se a partir de determinado contexto, ou conhecimentos
prévios.

É por isso que sou contra as patentes, por exemplo. A teoria é que em
um determinado contexto, qualquer agente (pesquisador ou empreendedor)
pode identificar uma necessidade e buscar satisfazê-la, adicionando um
pouco de sua imaginação à realidade encontrada. Dessa forma, vários
podem encontrar a mesma solução quase simultâneamente (lembrem-se dos
motores à combustão).

A restrição da reprodução do conhecimento por motivos puramente
financeiros é prejudicial ao desenvolvimento da sociedade, pois impede
a ampla disseminação da solução, levando a novos esforços de pesquisa
redundantes, e impedindo assim a alocação dos esforços em novos campos
de pesquisa, atrasando o desenvolvimento da humanidade.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Música

A música é uma fórmula matemática para traduzir um estado de espírito

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

terça-feira, outubro 16, 2007

Minha teoria da programação humana II - As fontes de informação

Continuando o raciocínio anterior, para ser criativo, o ser humano precisa de informações sobre o ambiente.

Mas quais fontes escolher?

É simples: Quando há muito da mesma informação, ele a considera informação irrelevante, e busca fontes mais esparsas, isto é, aquilo que é novo para ele, para que ele possa orientar-se em direção ao futuro.

Olha a dica aí para os meios de comunicação: o que conta é informação de qualidade.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Minha teoria da programação humana

A linguagem humana é lógica, assim como a matemática é lógica.

À medida que se passa informação (ou se omite informação e a pessoa deduz errado), e a pessoa passa a acreditar naquilo como certo, e especialmente, quando praticamente todas as mensagens recebidas orientam no mesmo caminho, passam a adotar a conduta "programada"

No entanto, como tudo na natureza, há um certo grau de aleatoriedade, e sempre há aqueles que buscam informações diferentes das oferecidas, seja por meio da observação, coleta, ou simples reflexão.

Isto acontece porque há uma certa linearidade no tempo, isto é, se os indivíduos observam o ambiente e percebem que já conhecem por inteiro, a noção de futuro lhe diz que deve buscar algo novo.

Se algo não está no passado, nem no presente, só pode estar no futuro. Desta forma, tornam-se possíveis o planejamento, a previsão, as invenções.

Em resumo, a teoria é esta: sendo lhe dado liberdade de ação, o ser humano se torna criativo.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

segunda-feira, outubro 15, 2007

Perdido para sempre

Vocês não sabem, mas vocês já me perderam para sempre
Eu nunca vou voltar a ser normal, porque meu desejo é ser anormal
Querem que eu seja um só, que eu viva sempre o presente
Quando vivo no futuro, volto ao passado, e às vezes passeio pelo presente

Querem que eu me mantenha o mesmo, quando eu sou múltiplo
Querem que me adeque às regras, quando sou capaz de criar novas regras
E até um novo mundo, muito melhores do que o de vocês
Querem que eu deixe morrer a criança que há em mim
Quando é ela que me salva do mundo de vocês

Eu levito, e fujo da gravidade de vocês
Vou pelo espaço, conhecendo novas estrelas
Conhecendo e criando novos mundos
Para as gerações que virão
Querem me "lembrar" que sou mortal
Quando só eu posso decidir quando minha alma vai morrer

Segui todas as regras, venci todos os desafios
Posso seguir todas as regras que inventarem,
Mas se vocês não me consultarem
Elas serão estúpidas, são limitadas no tempo

Querem que eu ame só uma pessoa,
Quando amo todas de uma vez
Se estou louco, é por causa de vocês
Que não aprenderam a enxergar o mundo como ele deve ser
Que vivem no passado, quando dizem estar no presente

Sofri todas as dores,
Verti todas as lágrimas,
O único tratamento que me dão são drogas,
Quando deviam libertar minha alma
Das agruras e dos grilhões que vocês criaram
Ou deixaram criar, ou aceitaram como criados

Me deixem livre, me deixem viver
Aceitem minha loucura
Porque os loucos são vocês

Meu mundo não tem regras
Meu mundo tem almas
Tem almas à espera de um sorriso
De um aperto de mão
Da ajuda sincera, e não da obrigação

Estou cansado, preciso de férias
Já fiz mais do que o necessário
Para ter o suficiente para comer sem culpa
Para viver sem culpa
De ter que me explicar a cada hora que saio
Só porque vocês não tem mais o que fazer

Saio de mim, e fujo de vocês
Porque vocês não me deixam conhecer o mundo
Me dão tantas obrigações para me prender
Quando resolvo elas não da forma que Hércules,
Mas como Deus, na base do pensamento,
Em um instante, porque busco a resposta
Em qualquer lugar do tempo ou espaço

Vocês não entendem, porque são apenas humanos
Quando a minha alma já encontrou a de Deus
E nos tornamos amigos e tenho acesso a todo o seu vasto conhecimento
Eu acesso a biblioteca do universo,
Enquanto vocês se limitam aos livros que conseguem carregar debaixo dos braços

Não há limites para mim,
Porque não sou limitado
Não há regras que eu não possa ignorar,
Porque não sou ignorante

Sou livre e estarei perdido para sempre
Até que vocês se livrem para me encontrar
Estou esperando, e volto para vocês
Para que aprendam o caminho

Eu enxergo a alma e a palma das mãos
Me respeitem como sou
E talvez aprendam que o mundo e a vida
De cada um de vocês pode ser melhor
Porque já estou no futuro,
Criando um novo mundo,
Enquanto vocês querem parar o tempo
E não deixar o presente fugir
Deixem ele fluir, e seja subindo a montanha
Ou descendo o escorregador
O tempo será tão leve quanto as crianças o sentem
Porque apesar de serem tão aceleradas,
Para elas o tempo passa devagar
E este realmente é o segredo:
Quanto mais você acelera, mais  devagar o tempo passa
Porque você ultrapassa o tempo,
Aí você pode navegar no tempo
Porque o tempo é só um brinquedo
E não um ditador

Quanto à amar, todos nós amamos muitas pessoas,
E nos dizem para amar só uma,
E nos envergonhar de amar mais de uma
Mas eu não tenho a alma pequena,
E nem um coração limitado,

Eu estou aqui para todos, e por todos,
Portanto, estarei para aqueles que precisarem
Nem que seja com um sorriso, com um olhar
Pois lá no fundo todos sabem,
Que basta isso para saber que se é amado
E não há regra de Estado ou de Igreja
Que faça isso mudar

Não tenha medo de amar,
Porque o amor deve ser o passaporte para a liberdade
E não para uma prisão

Porque enquanto podem prender o meu corpo
Não podem dominar minha alma,
Nem com regras,
Nem com drogas que me obriguem a tomar

Vocês não resolvem os problemas,
E ainda criam mais problemas
Porque não entendem que eu só quero ser livre
Para amar a quem eu quiser,
Do jeito que eu quiser e puder

Eu quero aprender, e quero viver
Não preso a umas rotinas
Mas dobrando as esquinas
Seguindo pelas estradas,
Dormindo ao relento e ao relevento
Seguindo aonde o pensamento e o desejo me levarem

Me esqueçam ou se lembrem de mim
Porque estou perdido para sempre
Só para aqueles que são limitados de pensamento
Vocês podem me achar em qualquer lugar
Me consultar e conversar comigo em qualquer lugar
Então porque me prender?
Me dizer o que tenho que fazer?

Isso eu não aguento, e desfaleço
Para aprenderem a preservar a minha alma,
e não a domar minha inteligência

Porque dizem que aboliram a escravidão,
Só para criarem novas formas de aprisionarem as pessoas

Estou cansado disso, e viajo no tempo
Para buscar argumentos que os tirem dessa cegueira,
Que a gente não precisa ter eira nem estribeira
Para ser feliz

Agradeço a muita gente,
Que de uma forma ou de outra,
Cativou meu coração,
E que de repente, passei a amar
Confesso: amo muita gente
Não há vergonha nisso
Devíamos estar no paraíso,
E queremos ser estrela decadente

É mentira que no universo nada se cria,
porque vemos coisas sendo criadas e recriadas todos os dias

Minha alma de poeta,
Foi castrada na infância
Mas criei novos testículos
Que não podem ser cortados

Diziam que eu estava errado,
Mas não é engraçado
Que o mundo hoje parece mais com o que eu dizia?
E amanhã não será como eu quiser?

Não tentem me dominar
Vocês só perdem o seu tempo,
Enquanto eu crio o mundo do jeito que eu quiser

Quando eu pedir para sair,
Por favor me deixem,
Vocês não podem imaginar o tamanho da dor que estarei sentido
Para querer sair de perto de vocês

Por favor, me deixem perdido
Para que eu possa encontrá-los mais à frente
Com um lugar melhor para vocês

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sábado, outubro 13, 2007

Hoje eu to inspirado...

as mulheres têm a admirável virtude de saber amar a espera de alguém
alguém que ela deseja, mas que ainda não se aproximou o bastante
alguém que a deseja, mas não tomou coragem o bastante


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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sexta-feira, outubro 12, 2007

Frase do dia

A pressa é inimiga da boa refeição.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Mais uma, para descontar

Toca o telefone...
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a
promoção Telefônica linha adicional, onde o Senhor tem direito...
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da Telefônica, e estamos ligando...
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de
conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
-... Bem, pode.
- De que telefone você fala? Minha bina não identificou.
- 103
- Você trabalha em que área, na Telefônica?
- Telemarketing Pró Ativo.
- Você tem número de matrícula na Telefônica?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja
necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo
com uma funcionária da Telefônica.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma
legião de atendentes sempre que tento falar com a Telefônica.
- Ok . Minha matrícula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos )
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por haver aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção
linha adicional, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, por
que é ela quem decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (eu sabia que um dia essa droga iria servir para alguma coisa!), depois de tocar a porcaria toda da musica, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado .... pode me dizer seu telefone pois
meu bina não identificou..
- 103
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz)
- Qual sua identificação na empresa
- 34591212 (mais irritada ainda! )
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção
linha adicional, onde a Sra. tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor .....alô, alô!
- TUTUTUTUTU...
- Desligou .... nossa que moça impaciente!

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Para relaxar, que hoje é feriado

: Tipos de Mulheres:
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: MULHER ANTIVÍRUS - Vive vasculhando a sua vida pra ver se acha algum
podre.
: MULHER EMAIL - Todo dia tem algo a dizer, mas 90% é lixo.
: MULHER NO-BREAK - Quando você precisa, ela até te dá uma força, mas só por
10 minutos.
: MULHER DISQUETE - Está ultrapassado há anos, mas você ainda insiste em
usá-la.
: MULHER IMPRESSORA EM REDE - Você pensa que ela é só sua, mas volta e meia
você encontra outra pessoa usando.
: MULHER IMPRESSORA MATRICIAL - Faz mais barulho do que serviço.
: MULHER HELP DO WINDOWS - Nunca responde às suas perguntas, e quando
responde não é o que você queria ouvir. Isso quando não responde com outra
pergunta.
: MULHER INTERNET - Aqui no Brasil, são as mulheres de difícil acesso.
: MULHER PROVEDOR - Está sempre ocupada demais para te ouvir.
: MULHER WINDOWS - Todo mundo sabe que não presta, mas ninguém vive sem ela.
: MULHER EXCEL - Dizem que faz muitas coisas, mas você só o utiliza para as
quatro operações básicas.
: MULHER WORD - Tem sempre uma surpresa reservada para você (geralmente
ruim) e não existe ninguém no mundo que o compreenda totalmente. Corresponde
a mais ou menos 99% das mulheres do mundo.
: MULHER VÍRUS - Também conhecida como ESPOSA, quando você menos espera ela
chega e se instala. Se você tentar desinstalar vai perder alguma coisa, se
não tentar perde tudo.
: MULHER MOUSE - Só funciona quando é arrastada e apertada.
: MULHER PAPEL DE PAREDE - Não serve para nada, mas é gatinha.
:
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Recebida por email
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Alexandre Miguel de Andrade Souza

quarta-feira, outubro 10, 2007

Frase do dia

Lembre-se que "se valorizar" não quer dizer "desvalorizar os outros"

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Teste do Tropa de Elite

Só para estar na moda:

http://www.paraquedismo.org/tropadeelite/

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

segunda-feira, outubro 01, 2007

Motivação: O desafio de liderar equipes com pessoas desinteressadas


O desafio de liderar equipes com pessoas desinteressadas

por Felipe Suzin

"Li em um comentário de artigo anterior a solicitação de um leitor que queria um texto sobre a questão da liderança quando há pessoas desinteressadas na equipe. Como é área do meu interesse e uma das minhas principais atribuições profissionais, escrevi um pequeno artigo a respeito.

Desinteressados, mais do que simplesmente estorvos funcionais, são muitas vezes uma criação da própria organização, por intermédio de políticas equivocadas de gestão de pessoas, pressão por metas elevadas sem o correspondente incentivo, ausência de planos de carreira, etc. Estes fatores ajudam a criar um verdadeiro batalhão de problemas que um pouco de planejamento poderia evitar.

Como a maior parte destes problemas pertencem à esfera estratégica da empresa, foquei no trato direto com a equipe, que está mais ao alcance do gestor de nível médio da organização. Mas não esqueça: na próxima reunião com a diretoria, puxe os temas acima citados para a mesa de discussões.

Liderando a equipe: Para liderar com efetividade uma equipe assim, a ferramenta mais útil é o diálogo. Esta é uma ferramenta tão poderosa, que pode promover verdadeiros milagres comportamentais no seu negócio. Mais eficiente que punições, demissões, e o envolvimento emocional das "chamada aos brios".

  • A raiz do problema. Procure descobrir junto do funcionário qual a sua motivação para o desinteresse. Sim, até para não fazer nada devemos estar motivados de alguma maneira. As causas podem ser as mais diversas, mas ouvi-las e compreendê-las é um passo enorme na resolução do problema. O truque aqui é saber realmente ouvir e refletir, e não se limitar a escutar e depois fazer um discurso motivacional.
  • Agir sobre as causas. Uma vez descobertas as causas, procure saná-las. Lembra das qualidades do líder? Uma delas é remover obstáculos para a equipe. Existem desde a teoria das necessidades de Maslow até a de Extratos de Elliott Jacques para explicar a motivação das pessoas, mas o básico pode ser saber que a forma mais fácil de diagnosticar é observando com atenção e dialogando francamente.
  • Diga a verdade. Não adianta dourar a pílula se o desinteresse do seu subordinado esta atrapalhando o desempenho da equipe ou até mesmo o andamento do trabalho. Diga isto a ele com todas as letras, mas em uma conversa reservada. Nem sempre ele reagirá de forma negativa, desde que você o faça com respeito à sensibilidade de cada um. Você aumenta a chance de não ter problemas com isto se seguiu corretamente o primeiro passo.
  • Comunique bem os objetivos. Reveja a comunicação de seus objetivos. Muitas vezes o desinteresse é resultado direto da falta de comunicação clara dos objetivos da empresa ou da equipe. Em muitos casos, além dos objetivos não estarem claros, os incentivos também não estão, ou seja, os desinteressados não fazem além do mínimo necessário porque não percebem a razão de fazer mais, e nem o incentivo para que o façam, as duas chaves para o interesse.
  • Inspire a equipe. Ouça a si mesmo. Perceba o que faz com que você esteja interessado. Falar com as pessoas armado de um interesse sincero muitas vezes faz com que elas partilhem da sua motivação. Um líder muitas vezes tem um pouco desta característica inspiradora que genuinamente move os outros a segui-lo, principalmente quando eles percebem que dividindo o sacrifício com você, também partilharão da vitória no final.

Dirigentes preocupados exclusivamente com o curto prazo recorrem a instrumentos adicionais, como oferecer premiações fantásticas, estimular a competição dentro da equipe, ou simplesmente ameaçar com demissões ou perda de benefícios. Nada garante que estas soluções comuns e imediatas não sejam mais eficientes em sua organização a curto prazo, mas elas não motivam de verdade, apenas empurram o problema para a frente.


Fonte:http://www.efetividade.net/2007/09/30/motivacao-o-desafio-de-liderar-equipes-com-pessoas-desinteressadas/


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Alexandre Miguel de Andrade Souza

Ajude a divulgar a lista brasileira de equipamentos e serviços compatíveis com Linux


..e concorra a MP4 e MP3 players, mochilas Targus, períodos de VoIP grátis e até a ventiladores USB - além de contribuir automaticamente para doações para a Wikipedia e o Wordpress! O BR-Linux coletou mais de 12.000 registros de compatibilidade de equipamentos e serviços (webcams, scanners, notebooks, ...) na sua Pesquisa Nacional de Compatibilidade 2007, e agora convida a comunidade a ajudar a divulgar o resultado. Veja as regras da promoção no BR-Linux e ajude a divulgar - quanto mais divulgação, maior será a doação do BR-Linux à Wikipedia e ao Wordpress.
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Alexandre Miguel de Andrade Souza

segunda-feira, setembro 24, 2007

Pelo valor do conteudo....

O texto abaixo me levou à reflexão de que devemos valorizar os "clientes essenciais", aqueles que sofrem para adquirir, sempre pagam as contas e são sempre injustiçados...

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

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Clientes Especiais
Maria Rita Kehl (especial para a Folha de São Paulo)




Antes de mais nada, como já se notou, existe o viés
social.
De um lado existem "jovens" que ocasionalmente cometem
atos delinqüentes. É o caso de Júlio, Leonardo e seus
colegas, espancadores da Barra [cinco acusados de
agredir e roubar uma empregada doméstica na zona oeste
do RJ no domingo passado]. Inspiram-nos cuidado
semelhante ao que dispensamos aos nossos filhos.
Tentamos compreender: o que aconteceu? (Psicólogos são
chamados a justificar.).
E existem os outros, os que já são bandidos antes de
chegar (quando chegam) diante do juiz. A execução
sumária confirma, a posteriori, o veredito que a
imprensa divulga sem questionar: "A polícia matou 18
"suspeitos" em confrontos com supostos "bandidos'"...
Ninguém persegue o resultado das investigações sobre
as tantas chacinas que caem no esquecimento.
O que distingue uns dos outros é o número do CEP: na
Barra, nos Jardins [em SP], no Plano Piloto [em
Brasília] vivem os jovens. Os outros, adultos anônimos
desde os 14, vêm de bairros que não figuram
no mapa: "Periferia é periferia em qualquer lugar".
Qualquer delegado de bom senso percebe na hora a
diferença. Se a cor da pele confirmar o veredito,
melhor. A sociedade, representada pelo dr. Ludovico
Ramalho, pai de Rubens Arruda, se tranqüiliza: as
travessuras dos "jovens", adultos infantilizados das
classes A e B, não ameaçam a segurança da gente de
bem.
Espancaram uma doméstica, mas pensavam que fosse
prostituta. Ah, bom. Nos bairros onde vivem os jovens
não há solidariedade com os chacinados das favelas,
com os executados a esmo em Queimados [na noite de 31
de março de 2005, 29 pessoas foram assassinadas em
diferentes pontos dos municípios de Nova Iguaçu e
Queimados, na Baixada Fluminense], com os meninos
abatidos na praça do Jaraguá, em SP [em 6/5, quando
sete pessoas foram mortas em praça da zona norte da
capital].
Os movimentos "pela paz" nunca se manifestam por eles.
**Ninguém de fora**
Mas, quanto mais o Brasil maltrata seus pobres, quanto
mais a polícia sai impune dos excessos cometidos
contra os anônimos cujas famílias não protestam por
temor de represálias, quanto mais o país confia na
lógica do "nós cá, eles lá", mais o gozo da violência
se dissemina entre todas as classes sociais.
Para pacificar o país, seria preciso redesenhar o mapa
do respeito e da civilidade de modo a não deixar
ninguém de fora. Uma sociedade que assiste sem se
chocar, ou sem se mobilizar, ao extermínio dos pobres
-bandidos ou não- está autorizando o uso da violência
como modo de resolução de conflitos, à margem da lei.
Tomemos o ato de delinqüência cometido pelos meninos
"de família" da Barra, no Rio. Que a culpa seja dos
pais, vá lá. As declarações do pai de Rubens Arruda
são reveladoras. Não que ele não transmita valores a
seu filho.
Mas serão valores relacionados à vida pública? Não
terá o dr. Ludovico educado seu filho para "levar
vantagem em tudo"? Esse pai não admite que o filho
seja punido pelo crime que cometeu.
Há aqueles que não admitem que a escola reprove o
jovem que tirou notas baixas, os que ameaçam o síndico
do condomínio que mandou baixar o som depois das 22h
etc.
Olham o mundo pela ótica dos direitos do consumidor:
se eu pago, eu compro. Entendem seus direitos (mas
nunca seus deveres) pela lógica da vida privada, como
fizeram as elites portuguesas desde a colonização.
Quem disse que os jovens não lhes obedecem? Obedecem
direitinho. Param em fila dupla, jogam lixo nas ruas,
humilham os empregados - igualzinho a seus pais.
Vez por outra, quando os pais precisam impor alguma
interdição, já não se sentem capazes.
O que nos coloca a pergunta: que valores, que
representações, no imaginário social, sustentam o
exercício necessário da autoridade paterna? Em nome de
que um pai ou uma mãe, hoje, se sentem autorizados a
coibir ou mesmo punir seus filhos?
A autoridade não é um atributo individual das figuras
paternas. A autoridade dos pais -e da escola, que
também anda em apuros (quem viu "Pro Dia Nascer
Feliz", de João Jardim?) -deriva de uma lei simbólica
que interdita os excessos de gozo.
Uma lei que deve valer para todos. O pai que "tem
moral" com seus filhos é aquele que também se submete
à mesma lei, traduzida em regras de civilidade, de
respeito e da chamada boa educação.
**Cliente especial**
Mas em nome de que, no imaginário social, a lei
simbólica se transmite? Já não falamos em "Deus,
pátria e família", significantes desmoralizados em
nome dos quais muitos abusos foram cometidos,
sobretudo no período de 1964 a 1980.
No lugar deles, no entanto, que outros valores ligados
à vida pública foram inventados pela sociedade
brasileira? Em nome de que um pai que diz "não pode"
responde à inevitável pergunta: "Não posso por quê"?
Ocorre que a palavra de ordem que organiza nossa
sociedade dita de consumo (onde todos são chamados,
mas poucos os escolhidos) é: você pode. Você merece.
Não há limites pra você, cliente especial.
Que o apelo ao narcisismo mais infantil vise a
mobilizar apenas a vontade de comprar objetos não
impede que narcisismo e infantilidade governem a
atitude de cada um diante de seus semelhantes
-principalmente quando o tal semelhante faz obstáculo
ao imperativo do gozo.
O que queriam os rapazes que espancaram Sirlei Dias de
Carvalho Pinto? Um celular usado? Um trocado para
comprar mais um papel? Descontar a insegurança sexual?
"No limits", diz um anúncio de tênis. Ou de cigarro,
tanto faz. E os meninos obedecem. No fundo, são
rapazes muito obedientes. Se a ordem é passar dos
limites, pode contar com eles.
(Texto disponível em http://omorto.blogspot.com/)



domingo, setembro 02, 2007

Perguntas e respostas

Acho que a maior parte das pessoas entra e sai das escolas pensando que devem ter sempre as respostas, que as boas respostas é que as farão chegar a algum lugar.

Mas se prestar muita atenção, tudo o que os grandes homens da história fizeram foi encontrar perguntas interessantes ou fórmulas, cuja variedade de respostas pode ser bastante útil.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

terça-feira, agosto 28, 2007

Lógica de gerenciamento top down

1. Definem-se os objetivos
2. Para cada objetivo, define-se indicadores. Um indicador é composto por um produto e uma quantidade para este produto, em um determinado prazo.
3. Para cada produto definem-se as tarefas necesssárias (ou não, neste caso imaginadas), na sua produção e sua sequência. Para efeito de calcular a carga de trabalho necesssária pode-se incluir o tempo (em minutos) necessário de cada tarefa para a entrega de cada unidade de cada unidade do produto. Esse valor poderá ser comparado (e\ou atualizado) depois, com o tempo efetivamente gasto, mensurando assim, a produtividade e a carga de trabalho.
4. As tarefas são associadas a atividades, que são grupos de tarefas, arrajandas por uma lógica qualquer, e que são previamente definidas.
5. As tarefas são atribuídas a perfis de usuários.
6. Os usuários são associados a perfis, que determinam o que ele pode ou deve fazer
7. Ao realizar tarefas, os usuários preenchem relatórios de trabalho, que consistem de tarefa realizada, tempo gasto, e produto resultante (0 ou múltiplo de 1)
8. Os dados acumulados dos relatórios de trabalho são comparados com os indicadores para verificação do desempenho.

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sábado, julho 28, 2007

Posição de Estoque do Dia


Soluções - Temos algumas, mas podem não atender à suas necessidades. Nestes casos, conhecendo-as  melhor, podemos providenciar sob medida.

Problemas - Temos vários, de diversos tipos. Podemos lidar com alguns tipos diretamente, mas nos outros tipos  temos que encaminhar à(s) pessoa(s) competente(s) para resolvê-los.

Sugestões - Nosso estoque está muito baixo. Solicitamos a quem tiver alguma por aí, que nos encaminhe para que possamos melhorar o atendimento a todos.

Reclamações - Devido a problemas no nosso sistema de informação, não sabemos quantas temos. Dessa forma, se alguém estiver de posse de alguma, favor passar no nosso setor  para atualizar o cadastro.

Leitura de pensamento - Infelizmente, este item está em falta no mercado. Portanto, informamos que nos limitamos a atender à demanda com itens mais abundantes, como pedido verbal, por escrito, telefone ou email.



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Alexandre Miguel de Andrade Souza

sexta-feira, julho 27, 2007

Idéia + esforço

Resultado = 1% de idéia + 99% de transpiração

idéia errada + esforço = enxugar gelo

ideia correta + esforço = esforço mínimo

idéia mais ou menos correta + esforço = dobro do trabalho

Fica a pergunta retórica:

Onde concentrar primeiro?

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Alexandre Miguel de Andrade Souza

terça-feira, julho 24, 2007

Boa Piada, mas é para refletir

Jesus Cristo resolveu voltar a Terra... E decidiu vir vestido de médico!
Procurou um lugar para descer, escolheu no Brasil um posto de saúde do sistema SUS.
Viu um médico trabalhando há muitas horas e morrendo de cansaço.
Jesus, então, entrou de jaleco, passando pela fila de pacientes no corredor,
até atingir o consultório médico.
Os pacientes viram e falaram: - Olha aí, vai trocar o plantão.
Jesus Cristo entrou na sala e falou para o colega que podia ir que Ele iria

Tocar o ambulatório dali por diante.
E, todo resoluto, gritou:
O PRÓXIMO.
Entrou no consultório um homem paraplégico em sua cadeira de rodas.
Jesus Cristo levantou-se, olhou bem para o aleijado, e com a palma da mão
direita sobre sua cabeça disse:
LEVANTA-TE E ANDA!
O homem levantou-se, andou e saiu do consultório empurrando a própria cadeira de rodas.
Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou:
E aí, como é esse Doutor novo?
Ele respondeu: - Igualzinho aos outros... Nem examina a gente!

Para refletir:
TEM GENTE QUE JÁ RECEBEU O MILAGRE, MAS NEM SE TOCA, POIS SÓ VIVE PRA
RECLAMAR, E ENCONTRAR DEFEITO ATÉ NAS COISAS MAIS PERFEITAS DESSA VIDA
!


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Alexandre Miguel de Andrade Souza

segunda-feira, julho 23, 2007

O valor da sustentabilidade

O valor da sustentabilidade
 | 12.07.2007

Empurradas por fornecedores, clientes e bancos, as pequenas e médias empresas que querem continuar vivas nos próximos anos colocam preocupações como aquecimento global e transparência na gestão na essência de suas estratégias

 

Raul Junior

Wilson Poit, da Poit Energia: a empresa evitou transtornos ambientais e livrou seus clientes de multas

Por Vinícius Romanini

EXAME 

Na recepção iluminada por amplas janelas de vidro, casais se espalham em sofás de madeira com almofadas de algodão cru. No restaurante, vasos revestidos de folha de bananeira abrigam espécimes da flora brasileira. Enormes bolas de fibra natural trançada descem do teto ao lado de paredes feitas de resíduos de pedreiras. Parece um hotel ecológico da Amazônia ou do Pantanal, mas é, na verdade, a Ecofit, uma academia de ginástica localizada numa das áreas mais urbanizadas de São Paulo.

Inaugurada em 2005 pelos irmãos Antonio e Eduardo Gandra, de 39 e 41 anos, a Ecofit obedece a critérios ambientais na arquitetura e no funcionamento. Além de aproveitar a luz solar, as janelas têm um sistema de ventilação natural. Boa parte dos materiais, como a madeira dos móveis e pisos, tem certificação de procedência. Um tanque recolhe água da chuva e dos banhos para aproveitá-la na descarga dos banheiros. "É um modelo de negócios diferente de tudo que existia no setor", afirma Antonio Gandra. A proposta de fazer exercícios num lugar arejado e iluminado agradou. Em pouco mais de um ano, mais de 2 000 alunos se matricularam, o que gerou um faturamento de 4,8 milhões de reais. Para 2007 a meta é 6 milhões de reais -- o que pode ser considerado muito bom num setor com marcas fortes, como Competition e Companhia Athletica.

Os irmãos estão prestes a obter um empréstimo de 10 milhões de reais para construir uma filial. Eles foram bater na porta de bancos como Real, Unibanco e Safra, que têm políticas de crédito específicas para pequenas e médias empresas com boas práticas socioambientais. Com o projeto e os resultados obtidos até agora, é possível conseguir uma redução nas taxas normalmente cobradas no mercado ou ter acesso a linhas especiais do BNDES e do Banco Mundial.

As chances de a Ecofit conseguir alguma vantagem são consideradas boas. Antes de conceder empréstimo a uma empresa nova, os bancos examinam a operação em busca de sinais que indiquem a capacidade de honrar compromissos no futuro. Por trás da aparência de pousada do interior da Ecofit está uma operação engenhosa. A iluminação dos janelões, por exemplo, representa 15% menos na conta de luz. Juntando todas as economias previstas no projeto, o custo operacional fixo é 4% menor do que numa academia convencional. Com gastos sob controle, a Ecofit consegue cobrar mensalidades até 30% abaixo da média do setor, o que a torna mais competitiva.

A Ecofit é um exemplo de uma tendência que vem se afirmando com força entre as pequenas e médias empresas que pretendem estar vivas nas próximas décadas -- a de que seus negócios precisam incorporar o conceito de sustentabilidade.

Sustentabilidade -- o que essa palavra realmente significa?

"Sustentabilidade se refere à perenidade de um negócio", diz Roberto Gonzalez, diretor da The Media Group, consultoria especializada nesse conceito. Perenidade, hoje em dia, depende de uma porção de fatores que vão muito além de lucro. É preciso ter lucro, sim -- mas sem prejudicar o que está ao redor. Produtos que dependem de fontes de energia não renováveis, como petróleo, estão em perigo. Fabricantes de alimentos que contribuem para a obesidade estão vendo suas receitas encolherem. Empresas com demonstrações contábeis herméticas são repelidas pelos bancos. O relacionamento com fornecedores, a atenção aos funcionários -- tudo está em discussão.

É difícil precisar em que momento a sobrevivência dos negócios, tendo o meio ambiente e a responsabilidade social como pano de fundo, ganhou o senso de urgência de agora. Um marco está na descoberta de que os efeitos do aquecimento global podem ser mais drásticos do que os cientistas acreditavam e de que o homem está acelerando o fenômeno. O planeta esquenta, com conseqüências nos negócios das pequenas e médias empresas, que se vêem diante de novas regulamentações e novos critérios para financiamentos.

O calor da discussão parece ter atingido a temperatura máxima num momento que a competição deixou de ser entre empresas isoladas para dar-se entre cadeias produtivas. A nova ordem tem impacto direto nas pequenas e médias empresas. "Hoje, a expansão depende muito da inserção delas nessas cadeias como clientes ou fornecedoras de grandes empresas", diz o pesquisador Reinaldo Dias, autor do livro Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade.

Acontece que a sustentabilidade das grandes empresas também está sendo questionada. Seus acionistas querem saber se elas correm o risco de se desvalorizar, acuadas por passivos ambientais ou porque suas marcas podem ser acusadas de conivência com comportamentos duvidosos de fornecedores. "O risco de não adotar práticas sustentáveis está ficando maior do que o custo de adotá-las", diz Christopher Wells, superintendente de risco socioambiental do banco Real.

O engenheiro paulista Wilson Poit, de 48 anos, dono da Poit Energia, especializada em locação de geradores para empresas e eventos, percebeu isso anos atrás. Ele enxergou uma oportunidade ao oferecer num só pacote o que antes era adquirido de fornecedores dispersos -- um para o gerador num evento, outro para os cabos etc. Ao juntar tudo, Poit viu um problema: a tremenda poluição que esses eventos costumam provocar. Boa parte deles é um inferno ambiental. Os geradores são imundos, derramam óleo no local e o ruído dos motores é ensurdecedor. "Muitas empresas que patrocinaram eventos pagavam multas por barulho ou sujeira", diz Poit. "Desde o começo entendi que o crescimento da empresa dependeria de uma forte preocupação ambiental."

Os geradores da Poit ficam dentro de um contêiner à prova de som e os funcionários seguem procedimentos rígidos para dar um destino correto ao lixo produzido nesses eventos. Mesmo com preços 10% maiores que os da concorrência, a Poit conseguiu grandes clientes, como Rede Globo, Petrobras e Pfizer. "Preferimos pagar mais por um serviço completo", afirma Gercino Moraes, responsável pelo departamento de engenharia e manutenção do laboratório farmacêutico Pfizer. "Não queremos problemas com meio ambiente nem com poluição sonora."

O modelo de negócios da Poit vem, até agora, mostrando- se sustentável, com taxas de expansão de 30% ao ano. Em 2007, o faturamento deve atingir 30 milhões de reais. Nos últimos tempos, Poit foi procurado por fundos de investimento e outras empresas interessadas em parcerias. "Penso em abrir o capital até 2010", diz. "E tenho certeza de que os investidores vão dar preferência a negócios sustentáveis."

Empresas jovens, como a Ecofit e a Poit, nasceram com a sustentabilidade incorporada ao DNA. Mas e as outras? Por onde começar a se ajustar? Para Marco Fujihara, do Instituto Totum, consultoria especializada em sustentabilidade empresarial, a tarefa começa com um combate às ineficiências. É possível reduzir o consumo de energia e água? É possível substituir matérias-primas não renováveis por outras renováveis? Há alguma etapa do processo de produção que traz risco de saúde a clientes ou funcionários? Quais são os riscos de não monitorar a relação da empresa com o mundo externo? "Questões como essas fazem o empreendedor enxergar formas novas de reorganizar o negócio", diz Fujihara.

Responder a uma pergunta freqüentemente leva a conclusões inesperadas. Foi assim com o paulista Lito Rodriguez, de 39 anos, que inovou ao criar a Dry Wash, rede que lava carros a seco. Em 1994, ele identificou uma oportunidade. "Imaginei um serviço de conveniência em que o carro seria limpo enquanto o cliente fazia outra coisa", diz Rodriguez. No início, seus lava-rápidos usavam água, mas isso logo se revelou um entrave. "É preciso uma área ampla e encanamento próprio, onde dê para acomodar os grandes equipamentos que o uso de água requer." Onde encontrar grandes áreas em pontos movimentados de São Paulo a preços razoáveis? A solução foi eliminar a água do processo.

Com uma batedeira emprestada da sogra, um liquidificador e um aparelho de triturar legumes, ele testou dezenas de misturas de substâncias em busca de uma fórmula para lavar os carros a seco. Também bateu na porta de empresas químicas, institutos de pesquisa e universidades. Algumas vezes foi recebido como maluco. "Um professor da USP me disse que era mais fácil eu montar uma padaria na lua do que lavar carro sem água", diz Rodriguez.

Depois de experimentos frustrados em carros de amigos, o produto ficou pronto. A iniciativa deu origem a uma linha de 40 itens, como polidor e limpador de vidro e de tecido, cuja venda anual atinge cerca de 25 milhões de reais. A rede de lava-jatos cresceu na mesma proporção. Existem 80 unidades com a bandeira Dry Wash pelo país, além de outras 400 operações que usam o produto. A operação própria e as licenciadas devem faturar 27 milhões de reais em 2007.

O modelo de negócios que não depende de água -- recurso que pode ficar escasso e caro num futuro não tão distante -- ajudou a Dry Wash a obter um empréstimo do Banco Mundial no ano passado, com prazo de sete anos, dois de carência e taxa de juro anual de 8%. "O custo dobraria num financiamento tradicional", diz Rodriguez. O dinheiro está sendo aplicado em sistemas de ventilação nas lojas e na instalação de luminárias que consomem 70% menos energia. Os ajustes são parte de uma estratégia que prevê franquias no exterior, exportação e abertura de capital.

Quando isso acontecer, é possível que o mercado veja com simpatia a proposta de uma empresa que não joga água fora. As maiores bolsas do mundo, como a de Nova York e a de Londres, já adotam índices que consideram o uso de recursos naturais para medir o grau de sustentabilidade das empresas com papéis comercializados em seus mercados. "As que têm boas práticas ambientais tendem a representar mais valor para os acionistas", diz Altair Assumpção, superintendente para middle market do banco Real.

Para provar que seus riscos ambientais são controlados, essas empresas exibem certificados de que seus processos foram formatados para evitar acidentes ecológicos e de que suas práticas são socialmente aceitáveis. O Brasil já faz parte dos mercados que medem a sustentabilidade das companhias abertas. A Bovespa possui um questionário para essa aferição. As 40 empresas com as práticas mais avançadas formarão um ranking. "As pequenas e médias empresas que pretendem abrir o capital devem se preparar para essas exigências", diz João Batista Fraga, superintendente de relações com empresas da Bovespa.

Agir hoje com o pensamento no amanhã é, no fundo, a essência do empreendedorismo -- quem for capaz de enxergar antes o que será relevante está no caminho de ter negócios sustentáveis. Nesse grupo está Alexandre Salles, de 38 anos, dono do Moinho Santa Lúcia, empresa cearense de biscoitos e macarrão que deve faturar 60 milhões de reais em 2007. Como quase todas as companhias de seu setor, o Santa Lúcia utilizava gordura trans. Ao contrário de muitos concorrentes, Salles não ficou indiferente às descobertas de que esse tipo de gordura faz mal, nem está esperando alguma lei regular seu uso. Ele se antecipou -- e já substituiu a gordura trans por óleo de palma em 95% dos produtos.

Ao fazer isso, surgiu uma brecha para o Moinho Santa Lúcia avançar num mercado ocupado por marcas poderosas, mas que não haviam mudado suas fórmulas. "O público mais informado e de maior renda começou a comprar nosso biscoito", diz Salles. Em um ano, o faturamento do Moinho Santa Lúcia aumentou 20%. A empresa pretende exportar seus produtos para o mercado americano a partir de 2008 e já obteve a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora que controla os produtos alimentícios nos Estados Unidos.

Os pilares do crescimento sustentável
A perenidade de uma pequena ou média empresa depende de uma estratégia de expansão que atenda simultaneamente a diferentes aspectos.
Veja quais são os principais
Econômico-financeiro
O que está em questão
O crescimento deve vir de produtos e serviços apoiados em modelos de negócios capazes de desenvolver-se no médio e longo prazo. Em vez de receitas pontuais, é melhor dar lugar a fluxos de receitas recorrentes, e lucros imediatos não devem ser obtidos à custa de rentabilidades futuras. A busca de novos clientes não deve prejudicar a manutenção dos consumidores já conquistados
Cadeias produtivas mais vulneráveis
Comércio varejista, financeiras, prestação de serviços, telefonia
O que pode ser feito
Ter um marketing com programas de fidelização de clientes, estabelecer relações duradouras com fornecedores que permitam trabalhar com estoques mínimos, alongar os prazos para o pagamento de dívidas e encurtar os prazos de recebimento de receitas. E — fundamental — manter distância da informalidade
O que deve ser banido
Cortes indiscriminados de custos e que comprometam a manutenção de pessoas talentosas, necessárias ao crescimento sustentável. Malabarismos contábeis que tenham como objetivo fazer os resultados parecerem melhores do que realmente são. Gerar falsas expectativas
Sócioambiental
O que está em questão
Produtos ou processos que causem danos ao meio ambienteou esgotem os recursos naturais estão na berlinda. Empresas inseridas em cadeias produtivas que utilizam mão-de-obra infantil ou que alimentam preconceitos sociais têm pouquíssima chance de ser aceitas no exterior. Preservar a diversidade cultural das comunidades (ou dos locais) onde a empresa está inserida é um requisito cada vez mais observado
Cadeias produtivas mais vulneráveis
Agronegócio, automobilística, madeireiras, mineração, química, turismo
O que pode ser feito
Rever processos para reduzir o consumo de insumos e matérias-primas, ter políticas de reposição ou reutilização de recursos naturais, instalar equipamentos de coleta e tratamento de resíduos que diminuam os custos, adotar projetos de gerenciamento ambiental, incentivar pequenos fornecedores
O que deve ser banido
Ações pontuais, como doações em dinheiro, ou que não tenham a ver com o negócio, como plantar árvores no jardim da empresa. Práticas conflitantes, como utilizar papel reciclado sem que nada seja feito para reduzir seu uso, também devem ser revistas
Saúde e bem-estar
O que está em questão
Cresce o número de investidores que rejeitam empresas de produtos ou serviços nocivos à saúde. Como a ciência sempre pode revelar que algo que se pensava inócuo é, na verdade, perigoso, é preciso monitorar esse risco. Alimentos com ingredientes sob suspeita de agravar problemas de saúde pública, como obesidade, doenças circulatórias e diabetes, podem ser reprovados pelo mercado
Cadeias produtivas mais vulneráveis
Álcool, alimentação, beleza, higiene e limpeza, medicamentos, tabaco
O que pode ser feito
Manter-se informado sobre pesquisas científicas, buscar certificações de procedência, implantar atendimento ao consumidor, ter embalagens, bulas e manuais adequados. Substituir matérias-primas polêmicas mesmo que a legislação não exija. Ser transparente na comunicação de riscos ao público
O que deve ser banido
Serviços de atendimento ao consumidor que não funcionam com eficiência (isso geralmente provoca mais irritação do que não ter serviço nenhum). Em casos de crise, insistir em negar que há suspeitas sobre o produto quando o contrário for público
Governança na gestão
O que está em questão
Sistemas decisórios baseados mais em processos do que na intuição do dono são cada vez mais valorizados por investidores e credores. Conselhos administrativos estão sendo adotados por um número cada vez maior de pequenas e médias empresas. As informações sobre o negócio devem ser claras, objetivas e organizadas em balanços auditados de forma independente
Cadeias produtivas mais vulneráveis
Todas
O que pode ser feito
Implantar sistemas de gestão informatizados que permitam enxergar a empresa como um todo, adotar princípios contábeis que gerem demonstrativos de resultados atualizados e confiáveis, ter código de ética, definir processos de sucessão antes que as crises ocorram
O que deve ser banido
Criar conselhos de fachada, que não se reúnam regularmente, que não tenham poderes reais ou que sejam formados por maus profissionais. Ações demagógicas ou adotar códigos de conduta que não são seguidos sequer pelo dono

A arquiteta Patrícia Totaro, de 40 anos, também viu o futuro antes dos outros em seu ramo de atuação. Atenta à virada ecológica que a economia mundial começou a dar nos anos 90, ela se especializou em prédios ambientalmente sustentáveis. Durante dez anos, Patrícia procurou fornecedores de materiais ecologicamente corretos, como madeiras certificadas de reflorestamento. Depois de conhecer projetos arquitetônicos sustentáveis em várias partes do mundo, Patrícia entendeu que só conseguiria se firmar no mercado se convencesse os empresários de que seus projetos poderiam cortar custos. Foi com essa lógica que ela se aproximou de Antonio Gandra, quando a Ecofit ainda não tinha saído do papel. "O investimento para construir um projeto como a Ecofit fica 5% mais caro que um tradicional", diz Patrícia. "Mas a redução de gastos com água e luz dá esse retorno logo no primeiro ano de operação." O bom resultado da Ecofit deu um empurrão no crescimento da Arquitetura de Resultados, a empresa de Patrícia. Surgiram convites para projetar academias em Palmas, Boa Vista, Belém e até Buenos Aires. Nos últimos meses, ela tem sido procurada também por escolas e clubes. "O custo para construir edifícios ecológicos vem caindo conforme o mercado ganha escala", diz Patrícia. "A madeira de reflorestamento, por exemplo, era 40% mais cara há dois anos."

Uma das razões para que mais pequenas e médias empresas participem da corrida pela sustentabilidade está na maior disponibilidade de recursos. "Há 15 anos, uma empresa tinha de assumir sozinha a maior parte dos custos da mudança para um modelo de negócios sustentável", afirma o especialista Dias. Hoje, empresas menores encontram apoio em entidades do governo, associações e em grandes companhias -- caso de Pão de Açúcar e Basf -- interessadas em fortalecer os laços com fornecedores e clientes de menor porte.

Cresceu também a colaboração entre as próprias empresas menores. Segundo Dias, existem hoje 180 clusters de pequenos negócios empenhados em defender seus mercados. Um deles é formado por estabelecimentos de turismo da Estrada Real, um percurso seguido por tropeiros que levavam ouro de Minas Gerais para o Rio de Janeiro durante o período colonial. O caminho é hoje um roteiro ecoturístico que atrai praticantes de trekking e mountain-bike e jipeiros. Na última década, a Estrada Real sofreu com o acesso descontrolado. Sem estrutura para receber tantos visitantes, havia trechos com lixo e riachos poluídos. Trechos da mata original foram destruídos para a construção de bares e restaurantes, e placas de propaganda estragavam a paisagem. Desde o ano passado, 250 empreendimentos que dependem desse pólo turístico juntaram-se para dividir custos de ações como coleta seletiva de lixo e instalação de usinas para tratamento de resíduos. Agora, os hotéis estão pedindo a empresas como Unilever e Johnson & Johnson que lhes forneçam certificados atestando que seus produtos são biodegradáveis.

O projeto ganhou apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que vai investir 3 milhões de dólares na Estrada Real até 2008. "A intenção é transformar a Estrada Real num destino para o turista europeu", afirma Jean Pierre Sensevy, especialista em turismo sustentável do BID. "A lógica é atrair turistas que paguem mais por qualidade de serviços e natureza preservada." A divulgação da Estrada Real no exterior começa a ser feita no próximo ano, na Espanha.

Nenhuma estratégia de sustentabilidade está completa se não abranger práticas de gestão que permitam a uma pequena ou média empresa depender menos de um empreendedor genial e mais de processos. "Um dos maiores problemas das empresas menores está na organização de suas informações", diz Alexandre di Miceli, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. "Elas devem ser precisas e claras."

O empresário Wolfgang Rudolph, de 53 anos, vem colocando essa crença em prática. Ele herdou a catarinense Rudolph, empresa que faz serviços de usinagem industrial para o setor automobilístico. No acesso ao refeitório, há um mural com todo o tipo de número do negócio -- receita, lucro estimado e alcançado em determinado período. Um curso que ensina a interpretar balanços faz parte do programa de treinamento. "Os funcionários devem ter condições de entender nossos números", diz Rudolph. Cerca de 70% dos funcionários, incluindo os terceirizados que cuidam da cozinha, já passaram pelas aulas.

Toda ordem de produção emitida estampa o lucro previsto. A informação percorre a linha de produção, da entrada da matéria-prima bruta à sua transformação em peças. A empresa passa por uma fase de crescimento acelerado. No ano passado, a receita foi de 39,8 milhões de reais -- mais que o triplo em quatro anos. "Os funcionários melhoraram muito o desempenho, pois agora tomam decisões baseadas em informações reais", diz Rudolph.

No dia-a-dia, não é fácil enxergar o caminho para a sustentabilidade, e os empresários que lideram os exemplos contidos nesta reportagem conviveram com muitas dúvidas sobre o que deveriam fazer. Estudos de cientistas e de institutos de economia freqüentemente chegam a conclusões diferentes, e é fácil ficar perdido no meio da discussão. Há mais perguntas do que respostas -- e deve ser assim por um bom tempo. Ninguém sabe dizer ao certo, por exemplo, o efeito no longo prazo do uso intensivo de novas fontes de energia, como o biodiesel ou a energia eólica, sobre o planeta. Alguns dizem que os combustíveis originados de plantas trariam riscos ambientais enormes devido à pouca biodiversidade de lavouras imensas voltadas para essa função.

Além disso, práticas consideradas sustentáveis podem ser questionadas depois que se disseminam. A agricultura orgânica, que movimenta 30 bilhões de dólares no mundo, cresceu a taxas de 25% ao ano com seus métodos contra agrotóxicos e fertilizantes, considerados ideais por muitos ambientalistas e profissionais de saúde. Recentemente, surgiram indícios de que a agricultura orgânica também não é sustentável -- justamente por não usar fertilizantes, a produtividade é baixa e o uso do solo mais intensivo. Segundo o agrônomo americano e prêmio Nobel Norman Borlaug, se toda a agricultura do mundo fosse convertida ao método orgânico, seria necessária uma área três vezes maior do que a usada na agricultura atual -- o que poderia acelerar a destruição ambiental que os defensores dos orgânicos afirmam querer evitar.

Há, finalmente, as incertezas trazidas por descobertas totalmente novas, como as da área de nanotecnologia. Se o sonho de robôs minúsculos limpando poeira das superfícies 24 horas por dia tornar-se uma realidade comercialmente viável, como se diz, que futuro terá uma empresa como a Dry Wash, que hoje está na vanguarda da sustentabilidade?

Para Homero Luis Santos, professor da Fundação Dom Cabral e consultor da Câmara Americana de Comércio para Assuntos de Cidadania Social, as pequenas e médias empresas deveriam lidar com as incertezas nesse campo da mesma forma como lidam com as outras que rondam seus negócios -- buscando melhorias, sempre. E, ao buscá-las, ter em mente que administrar danos faz parte do negócio. "Sustentabilidade é trazer para o centro das discussões estratégicas os problemas que a empresa estava acostumada a jogar para os outros", afirma Santos. Desse esforço, diz ele, as respostas vão aparecer.


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'Prédios verdes' ganham espaço na construção civil

Prédios verdes' ganham espaço na construção civil

 | 22.07.2007 | 14h34

 

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Por Chiara Quintão

Agência Estado Os chamados "prédios verdes", com características que os enquadram como sustentáveis, começam a ganhar espaço na construção civil brasileira, e algumas empresas já pleiteiam uma certificação para esses edifícios junto a órgãos internacionais como o United States Green Building Council (USGBC). Na semana passada, o Banco Real recebeu a certificação internacional Leadership in Energy and Enviromental Design (Leed), do USGBC, para uma agência inaugurada em janeiro, em Cotia (SP), com características de construção ambientalmente correta.

Segundo o Banco Real, esta foi a primeira construção sustentável da América do Sul certificada conforme os critérios da Leed. Outros edifícios do Brasil aguardam certificação, caso do Eldorado Business Tower, empreendimento da Gafisa, e do Plaza Mayor Alto da Lapa, da Even Construtora e Incorporadora.

Na comparação com projetos tradicionais de agências do Banco Real, o modelo sustentável aproveita mais a luz natural e tem piso, portas e batentes de madeira certificada. "Durante a construção, mandamos os restos de argamassa para uma fábrica de tijolos, e compramos os tijolos dessa empresa", diz o superintendente de Engenharia e Arquitetura do Banco Real, Carlos Henrique Tonon. Segundo o executivo, todas as agências abertas depois da de Cotia foram produzidas conforme esse projeto.

A construção da primeira agência sustentável do Banco Real foi 30% mais cara que a média. "Boa parte foi o custo do aprendizado. Hoje, a diferença é de menos de 10%", conta Tonon. Isso deve-se, segundo o executivo, à falta de linha comercial de alguns insumos e ao número reduzido de fornecedores desses materiais. "O investimento vai se pagar ao longo do tempo, à medida que tivermos, por exemplo, um menor consumo de energia."

Estímulo

Recentemente, representantes do setor de construção civil constituíram o Conselho Brasileiro de Prédios Verdes (Green Building Council do Brasil) para estimular a produção de empreendimentos com baixo impacto ambiental. O Conselho Brasileiro de Prédios Verdes fará as adequações necessárias à certificação internacional Leed, do USGBC, para os prédios construídos no País e, futuramente, poderá certificar edifícios considerados sustentáveis.

O USGBC certifica empreendimentos com base em critérios como eficiência energética e construção em áreas previamente urbanizadas para evitar impactos ambientais, segundo o diretor de Engenharia e Consultoria em Sustentabilidade da Cushman & Wakefield, João Pacheco. No Brasil, a Cushman é uma das empresas que oferece consultoria para que uma edificação possa ser considerada um prédio verde pela norma Leed do USGBC.

Marketing

Para o professor do Departamento de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Vanderley John, tanto a certificação Leed quanto a francesa Haute Qualité Environnementale (HQE) são "sistemas ótimos, mas que não foram feitos para o Brasil". "A certificação tem um objetivo de marketing e não necessariamente eleva a sustentabilidade da construção civil brasileira", diz. Segundo John, as empresas podem produzir um edifício adequado ao sistema de certificação, mas manter o padrão tradicional nos demais.

Na avaliação do professor da Poli-USP, não basta que a construção seja considerada "verde" para ser sustentável. "Hoje há muitos produtos vendidos como verdes, mas existem telhas recicladas que não duram dois anos e depois viram resíduos. Se o produto tiver de ser substituído rapidamente não é sustentável."

Já o diretor técnico da Tecnisa, Fábio Villas Boas, lembra que alguns avanços do setor dependem ainda de ajustes na legislação. "Fala-se em reúso da água, mas a questão não está regulamentada", afirma Villas Boas. O executivo questiona quem fará o controle e como serão tratadas as tarifas se a água for reutilizada nos edifícios.



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