Quem sou eu?
Eu sou em essência,
um sobrevivente nômade.
Sobrevivente em
primeiro lugar,
porque se for preciso eu fico,
se eu puder eu vou,
se
eu gostar e tiver tempo e oportunidade,
provavelmente eu volto.
Nasci em um lugar
chamado Belo Horizonte, e após 44 anos, ainda estou por aqui.
Mas já morei em
Ji-Paraná por alguns anos, e Guarapari, por alguns meses.
Apesar disso e da
humanidade já ter explorado o planeta,
Me considero um
explorador.
Existe o mapa que a
humanidade conhece,
E existe o que eu
conheço pessoalmente,
E o que minha mente
conhece.
Minha mente é mais
livre que o meu corpo,
Portanto, pelos
livros e filmes e pela minha imaginação,
Não só explorei e
exploro uma boa parte do mundo,
Quanto uma fatia do
universo,
Pelo passado,
presente e futuro.
Não é o que faço
que me define.
Já fiz muitas
atividades,
que a burocracia
definiria como profissões.
De catador de rua a
agricultor,
de vaqueiro a
vendedor,
de balconista a
policial,
de estudante a
funcionário público,
de técnico a diretor,
de superintendente a coordenador,
em paralelo programador e empreendedor.
de técnico a diretor,
de superintendente a coordenador,
em paralelo programador e empreendedor.
Mas minha história
mal começou.
Por quê deixar o
que faço agora
definir o que sou?
Sou filho, já fui
neto, bisneto.
Sou pai, já fui
marido,
Quero ser de novo.
Quero chegar a ser
avô,
bisavô, e por aí
vai.
Já vou avisando
que tenho péssimos
hábitos:
Não julgo as
pessoas pelas roupas,
e nem pelo que possuem.
e nem pelo que possuem.
Julgo como a mim
mesmo,
Pelas suas paixões,
Iguais a mim em
todos os direitos e possibilidades
Não enxergo classes
sociais
porque já fui
pobre, estou remediado e talvez um dia seja rico
desde que não tenha
que fazer alguém minguar por isso.
Meu compromisso com
os outros é ser leal,
Para que possa ser
fiel a mim mesmo.
A vida para mim é
muito curta,
minha meta no final
da adolescência
já era viver 140
anos.
Se eu puder, viverei
mais,
O limite é a
eternidade,
Mas nada é
garantido,
Talvez nem o próprio
universo seja eterno,
Nos cabe aproveitar
o que puder.
Um outro defeito,
é que planejo,
mas não alcanço
metas
a qualquer custo.
Às vezes é preciso
dar tempo,
outras reduzir
escopo,
e como último
recurso,
pode ser necessário
abandonar a meta,
pois é preciso
saber priorizar.
A saúde vem em
primeiro lugar,
Conhecimento vem a
seguir,
É preciso
trabalhar,
Para se adaptar e
não enferrujar.
Dinheiro só é
importante,
para manter a vida
girando,
e não para virar
bytes
no computador de um
banco.
O que eu espero para
o futuro?
Conhecer mais
pessoas e lugares,
E se possível fazer
vidas melhores.
Quero prolongar a
vida,
Explorar o universo,
Ignorar o tempo,
E especialmente,
Saborear a vida.